domingo, 17 de abril de 2011

                                                                  Novo elemento social
É sabido que o Brasil vive uma de suas melhores fases econômicas e sociais,com crescimento equilibrado e surgimento de fenômenos que têm como natureza primordial a elucidação da extrema pobreza no país.Nos últimos anos foi possível observar que algo de novo estava surgindo no horizonte da sociedade brasileira, com melhorias em setores primordiais para elevação da renda, como disponibilidade de crédito e programas sociais capitaneados  pelo estado,ações  que elevaram a capacidade de compra da população, fato que estimulou nossa economia a sobressair-se das demais no limiar do abalo econômico de 2008.
Nesse panorama, surgi um novo grupo social, que a pouco, vivia na pobreza e num interdito de meia década conseguiu galgar melhorias importantes em seu nível de vida, essa é a nova classe média, que graças aos seus esforços e crédito abundante no mercado, inicia um novo ciclo social, político e econômico no Brasil.
Essa nova fatia da população ,tem como visão fundamental, a educação como meio de evolução social, baseado em experiências vivenciadas, investem cada vez mais na capacitação de sua prole, que agora freqüenta a universidade e tem uma visão mais completa da sociedade em que vive. Num outro feixe,os políticos, a partir do surgimento desse novo grupo, devem ter uma nova linha de atuação, onde a baixeza de atitudes e pequenez de projetos não deve mas ser aturada.
Na eleição presidencial passada, partidos políticos e marqueteiros não levaram em consideração a relevância da nova classe média(que conta com cerca de 28 milhões de cidadãos), e tiveram uma grande surpresa, a enorme votação obtida pela postulante Marina Silva(PV) à presidência da república, acontecimento que fortalece a tese de que a campanha simplista e generalizada não cabe na agenda futura do Brasil, o debate profundo de temas é a  vereda mais fluente. E nesse palco político atual, já observando as conjunturas impregnadas, alguns personagens da oposição em âmbito nacional (PSDB-DEM) iniciam os aperfeiçoamento das ações e enveredam pelo caminho da busca de equações que solucionem essa incógnita denominada nova classe média, que em meio a tantos gracejos do presidente anterior não curvou-se em nenhum instante,e o segundo turno das eleições presidenciais de 2010 foi um belo exemplo dessa inexorabilidade.
A diversidade de informação colocada em foco é uma das armas que a população está aprendendo a manejar com habilidosa sabedoria,e aqui vai um conselho para os políticos que não produzem, comecem a rever essas inércias, porque em tempos vindouros a balela proferida por alguns de vocês será elemento primordial para o ostracismo, só caberá responsabilidade e compromisso.
O debate deve girar em torno de questões essenciais, como a eficiência dos investimentos na educação, a enorme carga tributária enfrentada pelos empreendedores e o inevitável ajuste nas leis eleitorais, sempre ditadas pelos anseios do novo grupo social e da população em geral. Os desafios são múltiplos, mas com a consciência que nossa sociedade tem demonstrado desde início da nova república, os fatores de coesão serão cada vez mais consonantes com o avanço geral do país.
José Bruno